Na saída de um bar
Um quadro de giz
E a chuva que caia
A chuva apagava o quadro
E o giz descia
Escorregando pela lousa
E eu, um tanto apagado
Escorregava junto com o giz
E descia, escorria, apagando-me
Eu era a chuva e o giz
Apagava e era apagado
Mas dentro do bar, a vida continuava
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