Cavo até o mais profundo
E depois descanso
Porque trabalhar só
É Complicado
quarta-feira, 31 de março de 2010
Dúvida
O menino perguntava
Mãe, o que é sexo?
Ao que ela respondia
Também não sei, meu filho
Se descobrir, me avise
Mãe, o que é sexo?
Ao que ela respondia
Também não sei, meu filho
Se descobrir, me avise
Higiene bucal
Levanto, masco um chiclete
Tomo Coca-cola
Como um brigadeiro
É, acredito que os dentes
Estão limpos
Tomo Coca-cola
Como um brigadeiro
É, acredito que os dentes
Estão limpos
Boate
Estava dançando, empolgado
Sem querer passei a mão nela
Virei para me desculpar
E ela para agradecer
Sem querer passei a mão nela
Virei para me desculpar
E ela para agradecer
domingo, 28 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Espaço do poeta
Bom
A vida
Começou
Assim
Meio torta
Sem rumo
Prumo
Ou direção
Aí
Veio um cara
E tentou arrumar
Deu no que deu
Estragou tudo o bobão
Mas enfim
A poesia me permite mais
Como terminar o texto de qualquer jeito
E é o que vou fazer
Entenda como quiser
A vida
Começou
Assim
Meio torta
Sem rumo
Prumo
Ou direção
Aí
Veio um cara
E tentou arrumar
Deu no que deu
Estragou tudo o bobão
Mas enfim
A poesia me permite mais
Como terminar o texto de qualquer jeito
E é o que vou fazer
Entenda como quiser
terça-feira, 23 de março de 2010
Quando eu te encontrar
Quando eu te encontrar
O ceu deixará de ter estrelas
E o inferno será congelado
A terra sairá fora do seu eixo
Papai noel virá na ceia de natal
Enfim, vai ser um dia batuta
O ceu deixará de ter estrelas
E o inferno será congelado
A terra sairá fora do seu eixo
Papai noel virá na ceia de natal
Enfim, vai ser um dia batuta
Lerê
Lerê, lerê, sou escravo
Tomei uma pancada de chicotadas hoje
Marcas por todo o corpo
Violência
Pancadaria
Sou escravo
Estou no meio de uma senzala
E apanho todos os dias
Meu senhor não tem piedade
E apanho
Apanho
Apanho
Apanho
Ai
Tomei uma pancada de chicotadas hoje
Marcas por todo o corpo
Violência
Pancadaria
Sou escravo
Estou no meio de uma senzala
E apanho todos os dias
Meu senhor não tem piedade
E apanho
Apanho
Apanho
Apanho
Ai
segunda-feira, 22 de março de 2010
Ciclo
Aquele punhado de terra
Que cuspi
No chão
Nada mais era
Que a devolução
Daquilo
Que não era meu
Usei a terra, revolvi-a
Durante toda a minha vida
E ela teve que ser devolvida
Que cuspi
No chão
Nada mais era
Que a devolução
Daquilo
Que não era meu
Usei a terra, revolvi-a
Durante toda a minha vida
E ela teve que ser devolvida
Lembrança
Saudades de quando o tempo se chamava sorvete
E quando a vida era um problema de nome chiclete
Nesse tempo, pula pula era uma filosofia
E parque de diversoes uma sala de reuniões
O sentimento se resumia a um pedaço de bolo
E o colo da mãe era um ambiente de trabalho
E quando a vida era um problema de nome chiclete
Nesse tempo, pula pula era uma filosofia
E parque de diversoes uma sala de reuniões
O sentimento se resumia a um pedaço de bolo
E o colo da mãe era um ambiente de trabalho
domingo, 21 de março de 2010
Se escrever...
Se ficar sozinho fosse poeticamente correto
Escreveria um mar de poesias
Todos chamados solidão
Se poesia rimasse com tristeza
Meu nome seria triste
E a poesia seria uma rima constante
Se a poesia fosse um verbo
Meu nome seria poeta
E eu escreveria um poema
Escreveria um mar de poesias
Todos chamados solidão
Se poesia rimasse com tristeza
Meu nome seria triste
E a poesia seria uma rima constante
Se a poesia fosse um verbo
Meu nome seria poeta
E eu escreveria um poema
sábado, 20 de março de 2010
Palavras ao vento
Sempre que for amar
Lembre-se de sonhar
E sempre que for olhar
Lembre-se de amar
E sempre que amar
Lembre-se de viver
Lembre-se de sonhar
E sempre que for olhar
Lembre-se de amar
E sempre que amar
Lembre-se de viver
Alienação
Pegue um pedaço de cocô
Passe perfume
Embrulhe
E mande para o seu melhor amigo
Talvez ele aceite o presente
Passe perfume
Embrulhe
E mande para o seu melhor amigo
Talvez ele aceite o presente
Bola de neve
Sentimento
De bola de neve
Vai crescendo
Ate não sei onde
Cresce como pode
Onde pode
Vai crescendo
Até estourar
E bater de frente
Com um paredão
Bola de neve
Ve se para
E dá um tempo
Pra mim
Ve se deixa
Pelo menos
Eu descer
Antes de bater
De bola de neve
Vai crescendo
Ate não sei onde
Cresce como pode
Onde pode
Vai crescendo
Até estourar
E bater de frente
Com um paredão
Bola de neve
Ve se para
E dá um tempo
Pra mim
Ve se deixa
Pelo menos
Eu descer
Antes de bater
O Tim era assim
Não sei por que você se foi
Tantas saudade eu senti
Sua cachorra
E eu, gostava tanto de você
E eu, gostava tanto de você
Pilantra
Tantas saudade eu senti
Sua cachorra
E eu, gostava tanto de você
E eu, gostava tanto de você
Pilantra
sábado, 13 de março de 2010
Suas pernas
Suas pernas
São como pernas
E seu tendões
Como tendões
Você é você
Eu sou eu
Nós somos nós
E vai te lascar
São como pernas
E seu tendões
Como tendões
Você é você
Eu sou eu
Nós somos nós
E vai te lascar
Zona de perigo
A vitrine é a porta daquela região
As pessoas são os produtos
Maqueados
Atropelados
Destituídos
As pessoas são os produtos
Maqueados
Atropelados
Destituídos
terça-feira, 9 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Perigo solene
Odeio a felicidade mesquinha
das reuniões
Os artefatos sacanas
dos reunidos
A ironia nojenta
dos oradores
E a santa imagem
que a luz lhes reflete
E odeio
por saber
que a existência humana
não se resume em uma reunião
Mas amo a felicidade mesquinha
da vida
Os artefatos sacanas
dos viventes
A ironia nojenta
dos terrestres
E a santa imagem
que a luz lhes reflete
Amo
E ponto final
das reuniões
Os artefatos sacanas
dos reunidos
A ironia nojenta
dos oradores
E a santa imagem
que a luz lhes reflete
E odeio
por saber
que a existência humana
não se resume em uma reunião
Mas amo a felicidade mesquinha
da vida
Os artefatos sacanas
dos viventes
A ironia nojenta
dos terrestres
E a santa imagem
que a luz lhes reflete
Amo
E ponto final
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Nariz de batata
Depois daquele dia
O doutor, idiota
Me deu um nariz de batata
Perguntem-me porque
Que eu mostro
O doutor, idiota
Me deu um nariz de batata
Perguntem-me porque
Que eu mostro
segunda-feira, 1 de março de 2010
Avô
Avô amigo
Avô bandido
Avô malandro
Avô moderno
Avô baderna
Avô bagunça
Avô sensacional
Avô sensação
Avô sentimento
Avô que chora
Avô que adora
Avô que ama
Avô
Sentimento que não para
Avô bandido
Avô malandro
Avô moderno
Avô baderna
Avô bagunça
Avô sensacional
Avô sensação
Avô sentimento
Avô que chora
Avô que adora
Avô que ama
Avô
Sentimento que não para
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